Dezembro Laranja: os cuidados com a pele para evitar o câncer
No mês de dezembro é celebrada a campanha lançada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia em 2014 para conscientizar a população sobre os riscos e as principais formas de prevenção do câncer de pele. A doença responde por 33% dos casos de tumor maligno no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a cada ano, são cerca de 185 mil novos registros da enfermidade no país.
O câncer de pele é provocado pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele, que formam camadas e, conforme vão sendo afetadas, são definidos os diferentes tipos da doença. Os três tipos mais comuns são o carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e o melanoma.
Diferentes tipos de câncer de pele
Dermatologista do Grupo Caberj, Dra. Ana Luiza Rezende explica que “o carcinoma basocelular e espinocelular são lesões elevadas que não cicatrizam. As pessoas, às vezes, acham até que é uma espinha. Elas não desaparecem. Já o melanoma é uma lesão enegrecida ”.
Há também o câncer da pele não melanoma, cuja letalidade é baixa, mas o número de casos é bastante alto. Segundo a médica, “o não melanoma é uma ferida que não cicatriza, enquanto o melanoma é uma lesão escura, nova ou uma lesão antiga que está se transformando ou aumentando de tamanho, na maioria das vezes, pigmentadas ”.
Cuidados com o sol
A Dra. Ana Luiza Rezende chama a atenção para o maior fator de risco do câncer de pele: o sol. De acordo com a médica do Grupo Caberj, ele “danifica o DNA estrutural da pele e modifica como ela deve se reparar ”. A dermatologista destaca ainda que “fototipos claros, que têm pouca melanina, e se expor muito ao sol são os principais riscos de câncer de pele. E não usa o filtro solar, por consequência ”.
A médica recomenda que o melhor horário para pegar sol é antes das 9h e depois das 16h. “Mas isso não é uma regra, porque, por exemplo, no verão, 9h já está muito quente, então precisaria colocar o horário um pouco mais cedo. Para o inverno, esse horário está satisfatório. Mas nada como o bom senso. ”, completa.